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Olá, sou estudante de teatro mas confesso que tenho afinidades com outras campos de atuação, como jornalismo, moda, decoração, cinema e por aí vai. Um dia pretendo responder à pergunta do meu próprio blog: "então, Tati, qual vai ser?"

quinta-feira, 10 de março de 2011

Mulherão ou Mulherzinha: qual vai ser?

A história da mulher tem muitos altos e baixos. Até o movimento feminista surgir, a mulher pertencia a uma classe discriminada a qual não possuía direitos nem participação ativa na sociedade, apenas uma atuação passiva de acordo com os costumes sociais impostos pela sociedade, em pelo menos 99,9% dos casos.


Hoje, século XXI, as mulheres são herdeiras das conquistas sociais provenientes não só do movimento feminista em si, mas também das escolhas liberais de suas mães, de algumas avós e pouquíssimas bisávos.
O grande desafio para a mulher contempôranea é: encontrar o equilíbrio entre as diversas "funções do modelo atual feminino".  Será possível ser o mulherão e a mulherzinha?


Da esquerda para direita, são respectivamente:
1. Meryl Streep: premiada atriz norte-americana e recordista em indicações ao Oscar, foram no total 16, tendo vencido em 2 ocasiões. Possui 4 filhos.
2. Oprah Winfrey: apresentadora e atriz norte-americana, vencedora de múltiplos Emmys pelo seu programa The Oprah Winfrey Show, o talk-show com maior audiência da história da televisão estado-unidense. Oprah já declarou publicamente que nunca teve filhos, mas disse que suas alunas sul-africanas da "Oprah Winfrey Leadership Academy for Girls" ocupam o lugar que seria dedicado aos seus filhos.
3. Fernanda Montenegro: é uma atriz brasileira, considerada uma das maiores damas do teatro, TV e cinema de todos os tempos. Está com 81 anos e ainda está ativa. Possui 2 filhos.
4. Roseane Callado: Adivinha?? Minha mãe! Ela é uma competente médica e atende famílias cuja condições financeiras são muito precárias. Possui 2 filhas.

A resposta a essa polêmica pergunta depende do tipo da mulher que você escolheu ser ou quer ser. Há mulheres que preferem, primeiramente, investir na sua carreira profissional e na formação de uma família, simultaneamente. Há outras que optam pela profissão em vez do casamento. Há casos que elas não admitem abdicar de seus sonhos pessoais ou de sua vida privada, preferem trabalhar menos e aproveitar sua família mais.
“Encontrar o equilíbrio” é muito relativo. O importante é a mulher não se autocriticar por não conseguir realizar com êxito todas as “tarefas de uma mulher”. Essa ideia é muito arcaica e deve ser banida da sociedade.
Por que eu necessito ter um filho? Por que eu devo me casar? Por que eu preciso está sempre linda e atraente? O casamento e a maternidade fazem parte do leque de escolhas de cada indivíduo, independente do sexo, e pelo fato de serem decisões que mudará a sua vida, você necessita e deve está pronto para encará-las.


Você está preparada?


A grande vitória do sexo feminino é ter o poder de escolha, ou seja, de tomar suas próprias decisões na sua vida e de não aceitar a discriminação por parte de qualquer indivíduo, seja homem ou a própria mulher.  
Infelizmente, há algumas questões cruciais a serem resolvidas na sociedade. Uma delas é a valorização do trabalho feminino, consequentemente a igualdade dos salários. Esse é um motivo de justa insatisfação feminina.
Outra questão é a divisão dos trabalhos domésticos. É dever tanto do homem quanto da mulher zelar pela casa e cuidar dos filhos. Assim como é direito para ambos os sexos, cuidar de sua saúde, da sua realização profissional e de seus desejos pessoais. Tudo isso deve ser resolvido com o bom senso entre as duas partes do relacionamento.
Independente em qual caso a mulher está inserida- um mulherzão, uma mulherzinha, ou ambos, ou nenhum dos dois- o importante é a sua autovalorização. Realizar as suas escolhas, combater a discriminação, lutar pelos seus direitos como qualquer outra causa social (afinal você não é vítima de nada, apenas é um cidadão como outro qualquer)  e entender que homem e mulher são seres opostos mas que possuem desejo de alcançar um espaço valorizado na sociedade, na família e no mercado de trabalho.

A busca para a realização pessoal e profissional é um objetivo comum e um direito para mulheres e homens.




Obs: Deixe sua opinião sobre o assunto e responda: "Qual a sua prioridade, investir na profissão ou na formação de uma família?"

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