Quem sou eu?

Minha foto
Olá, sou estudante de teatro mas confesso que tenho afinidades com outras campos de atuação, como jornalismo, moda, decoração, cinema e por aí vai. Um dia pretendo responder à pergunta do meu próprio blog: "então, Tati, qual vai ser?"

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por quê?

6:51 AM.
Um bimotor da empresa NoAr. 
16 pessoas a bordo.
Pouso autorizado.
Alguns segundos depois...
Pane nos dois motores.
Alerta de emergência.
Tentativa de pousar no mar.
Queda em um terreno baldio.
Explosão...


Destruição total.




Dessa vez, eu não me sinto à vontade de detalhar todos os fatos que compõem este tragédia que aconteceu ontem, numa típica quarta-feira, em Recife.

A única questão que me  perturba e que não sai da minha cabeça é: Por quê? Qual o motivo que está por trás de tal tragédia? Não é possível assitir a um caso desses e não se perguntar o porquê deste acontecimento. Mas se você não se comove, não se põe no lugar dessas pessoas, ou não reflete sobre este fato, é porque você já  perdeu o pouco de humanidade que resta entre nós. A empresa NoAr diz que não havia falhas de segurança, o piloto, o verdadeiro herói, estava de folga e para ajudar um colega, assumiu o dia de trabalho deste. Se não fosse a experiência de mais de 20 anos pilotando, a tragédia poderia ter envolvido (a mais) muitas vidas inocentes. Tantos sonhos perdidos, tantas conquistas interrompidas, tantos casais afastados, tantos filhos, pais, netos se foram... por quê? Acredito que a morte não seja o fim. Mas não podemos negá-la que seja uma separação temporária. E isso dói muito. Isso machuca, corroe a alma. Eu posso dizer com todas as palavras que este tipo de partir é um dos mais terríveis e dolorosos. Imagina: você briga feio com seu pai e, depois, ele não volta mais para casa. Você não tem mais a chance de se desculpar e dizer o quanto ele é importante para você, e o quanto você o ama. Quedas de avião, acidentes de carro, assaltos, balas perdidas... Fatalidade? Acaso? Falta de sorte? Talvez não. Talvez sim. Ou sei lá. Só sei que vou continuar a me perguntar: por quê? Talvez, um dia, cada um de nós encontre a verdade, se é que existe essa verdade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário