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Olá, sou estudante de teatro mas confesso que tenho afinidades com outras campos de atuação, como jornalismo, moda, decoração, cinema e por aí vai. Um dia pretendo responder à pergunta do meu próprio blog: "então, Tati, qual vai ser?"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Jovens conscientemente alienados - parte 1

Todo brasileiro que se preze sabe que o seu país é um paraíso para casos de corrupção em diferentes instâncias da sociedade. 

Mas será que essa nova geração tem plena consciência disso?

E quando falo em "plena consciência" eu me refiro ao fato de que se os jovens brasileiros tem algum tipo de curiosidade, de preocupação, de apenas se informar, ou seja lá qual for a razão,  sobre como anda a realidade do seu próprio país, por exemplo "Como vai a política do meu país? Será que os políticos que eu tive a oportunidade de escolher estão fazendo algo de relevante? E a economia caminha bem, mas essa inflação como pode prejudicar o desenvolvimento do meu país?"...

Eu posso dizer com todas as palavras que eu não vejo (quase) ninguém que tenha entre 18 anos e 20 e poucos anos discutir sobre a situação do país. Na verdade o que eu vejo é conversas sobre celeridades, fofocas, futebol, baladas, ganhar dinheiro rápido, e coisas do gênero. Eu concordo que conversar sobre esses tipos de assuntos é importante, mas SÓ se preocupar com isso é a constatação definitiva que somos jovens alienados - conscientemente. (Esse deve ser o pior caso de alienação que exista).

E respondendo à pergunta do início desse post, a nova geração, na verdade, tem plena consciência de ter escolhido o caminho da alienação, e esse talvez não tenha mais volta.

Mas eu tento ser otimista e acredito que ainda há chances de transformar essa realidade. Você, leitor, precisa entender que só com a sua atitude, o seu interesse, é possível reverter esse caos alienante, e tornar a si próprio uma pessoa crítica, um brasileiro que saiba o que realmente ocorre no seu país. Eu escolhi livremente seguir este caminho, por que acredito no poder da informação, e de que como esse poder me ajudará a construir a trajetória da minha vida. 

Odeio hipocrisia e utopias. Se alguém acha que esta minha atitude de passar na cara a verdade ( que está escancarada, mas é empurrada para dentro do tapete) representa uma ilusão ou hipocrisia, está verdadeiramente enganado e, mais uma vez, alienado.

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