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Olá, sou estudante de teatro mas confesso que tenho afinidades com outras campos de atuação, como jornalismo, moda, decoração, cinema e por aí vai. Um dia pretendo responder à pergunta do meu próprio blog: "então, Tati, qual vai ser?"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Jovens conscientemente alienados - parte 2

Se você leu o post acima e teve a coragem de assumir que se identificou com minhas palavras, veja agora se você se identifica com essa notícia, que foi o post anterior a este.

A revista Veja, em sua edição passada, revelou um caso monstruoso de corrupção dentro do Ministério dos Transportes do governo federal.

Você teve o conhecimento deste fato? Você sabe a gravidade deste caso? Continuar a pensar que esse é apenas mais um caso de corrupção do governo, e lálálálá, e vamos deixar pra lá, não tem jeito não é? Todo o dinheiro que os papais e as mamães pagam de impostos vão parar na mão de políticos corruptos "não é nada demais", não é mesmo?  

Isso é um novo banho de água fria? Pode ser. Mas eu faço questão de dizer toda essa verdade, por que ela acomete milhões de jovens deste imenso Brasil. E esta é uma das razões que casos como esse vão continuar a existir em nosso país. A falta de educação por parte de muitos jovens ou a aceitação passiva de muitos outros são indícios da existência de uma corrupção sem prazo de validade. 

Mas para quê vamos nos importar com esse maldito vírus da alienação que prolifera por toda a nova geração? Essa deve ser uma das perguntas recorrentes na cabecinha de muitos jovens.

Se, pelo menos, tivéssemos a preocupação e o interesse em saber como anda a realidade do nosso país, poderíamos:
1- evitar de colocar no poder políticos corruptos ou que tenham suspeitas de corrupção;
2- impedir que o dinheiro público fosse para mãos sujas e indevidas;
3- fiscalizar os passos daqueles que nós escolhemos para comandar esse país;
4- se reunir e fazer protestos de alguma forma, e isso se diferencia de fazer bagunça, significa ter atitude de se impor diante de tanta injustiça nesse país.

Mas, é muito mais confortável continuar vivendo em sua bolha inexorável, levando a sua vidinha que seus pais puderam te dar, aceitando conscientemente o fato do Brasil ser desse jeito mesmo ( isso já até virou clichê) e cultivar esse lifestyle, passando para as próximas gerações as suas melhores amigas, a ignorância e a alienação.

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